Sobre o Projeto

O projecto SIEP 2.0 visa combater o bullying e o cyberbullying, fenómenos infelizmente cada vez mais presentes na vida quotidiana dos adolescentes e jovens europeus (em geral), e especialmente em relação àqueles que têm uma deficiência ou menos oportunidades entre os seus pares (em particular).

O projeto terá uma duração de 36 meses e será implementado por organizações de 5 países parceiros:

1. Fundación Aspaym Castilla y León (Espanha) – coordenador;
   
2. CEIPES – (Itália);
   
3. BIDERBOST BOSCAN & ROCHIN (Espanha);
   
4. Rosto Solidário (Portugal),
   
5. Regional Centrum Wolontariatu (Polónia)
   
6. More Mosaic (Suécia).
   

O projeto irá explorar as boas práticas implementadas através de dois projetos anteriores baseados na educação inclusiva e na promoção de valores comuns.

1. “Calça os meus sapatos” – um projeto concebido em Valladolid (Espanha) que promove a normalização da deficiência entre os jovens.
2. Projeto “SIEP” realizado em Valladolid (Espanha), Salamanca (Espanha), e Santa Maria da Feira (Portugal) utilizando o teatro dos oprimidos e propostas educativas para combater o bullying e o cyberbullying entre os jovens.
   

No contexto deste novo projeto SIEP 2.0, estas duas boas práticas serão exploradas em profundidade com dois objectivos em mente. Em primeiro lugar, divulgar as boas práticas a outras localidades e regiões de Espanha e Portugal, como Castilla y León, Madrid e Extremadura, bem como o Distrito de Aveiro. Em segundo lugar, transferir e replicar estas boas práticas em Itália, Polónia e Suécia (em particular na região da Sicília, Świętokrzyskie e Estocolmo).

Este novo projeto irá dar uma nova vida aos projetos anteriores “Calça os meus sapatos” e “SIEP” através do uso da gamificação. O jogo SIEP será criado como uma aplicação e como um jogo de tabuleiro, que visa ajudar a sensibilizar os jovens com deficiência para a realidade, combater o bullying/cyberbullying e promover a aquisição de competências sociais e cívicas, a compreensão e a divulgação. de valores e direitos fundamentais (como processo para combater o fenõmeno e também qualquer forma de intolerância na vida quotidiana dos jovens).

A replicação e transferência de ambas as boas práticas em maior escala, através da gamificação, também permitirá aos estudantes, pais, pessoal educativo e técnicos de juventude melhorar o seu pensamento crítico e a sua literacia mediática. Desta forma, o SIEP 2.0 terá a oportunidade de demonstrar a sua utilidade para os educadores e a sua eficácia junto dos jovens do ensino secundário (especialmente aqueles com deficiências ou com menos oportunidades entre os seus pares)”.

Atividades

As atividades do projeto estão divididas em 7 fases:

• A 1ª será baseada no envolvimento das comunidades locais com base numa consulta que terá lugar através de um questionário e de um encontro local que envolverá jovens, educadores, professores e pais. Esta consulta visa envolver as autoridades e figuras locais na primeira parte do projeto que prevê a reformulação de metodologias para os objetivos do novo projeto SIEP 2.0.
  
• 2ª fase – do projecto diz respeito à adaptação e concepção das várias metodologias ao projecto através da introdução dos elementos de gamificação. Nesta fase, a parceria elaborará o jogo SIEP 2.0; redigirá 3 modelos de CVs e definirá o SIEP LABS.
  
• A 3ª fase é a fase crucial do projeto e diz respeito à implementação de formação a nível transnacional e local, onde serão trocadas boas práticas, especialmente centrada na metodologia do Role Model que será transferida localmente para os participantes. Além disso, será organizado o primeiro SIEP LAB.
  
• 4ª fase – será a fase de teste local durante a qual aqueles que participaram na formação verão como as metodologias podem ser realizadas localmente.
  
• 5ª fase – representa um momento de feedback entre aqueles que realizaram as formações locais e as reuniões serão organizadas a nível local e transnacional.
  
• 6ª fase – o impacto do projeto será medido a um nível potencial e serão feitos contactos com os decisores políticos locais.
  
• 7ª Fase – será organizada uma reunião que ilustrará o percurso do projecto a fim de maximizar o impacto a nível central e local.
  

Desta forma, o consórcio irá:

1. Promover a compreensão mútua entre os jovens, para que possam identificar comportamentos relacionados com o bullying/bullying de terceiros, promover o respeito mútuo e a compreensão dos valores, bem como as competências necessárias para prevenir, denunciar e contrariar estas situações.
   
2. Formar pessoal educativo, pais e jovens trabalhadores, com teatro, gamificação e literacia mediática, para que descubram como lidar com sucesso com o bullying e o ciberbullying nos seus contextos laboral, educacional e pessoal.
   
3. Consolidar a cooperação europeia entre parceiros, entidades associadas, e autoridades políticas no domínio da educação, formação e juventude, para estabelecer um espaço de diálogo, desenvolvimento e formação para promover o potencial da diversidade e prevenir a exclusão social (neste caso centrado no bullying e no ciberbullying).
   
4. Sensibilizar as comunidades para a realidade dos jovens com deficiência, promover a compreensão e os direitos fundamentais, o risco relacionado com o bullying/bullying cibernético, e como proceder no nosso dia-a-dia para promover a diversidade e prevenir a exclusão social.
   

Resultados